terça-feira, 28 de maio de 2013

E a mamãe tá namorando...

Boa noite pessoal!
Estava meio sumida né, mas o fim de semana foi super movimentado com visita da família e casamento do cunhado... Essa semana vou tentar me redimir!Rsrsrs

E lá vamos nós para mais um capítulo da novela da minha vida!Kkk Hoje no post contarei quando comecei namorar meu marido e a reação da Aninha. Acho que vocês irão gostar!
Para quem é mãe sabe que o nosso jeito de pensar e agir muda bastante depois que os filhos nascem e o "peso" das nossas atitudes nem precisa comentar... E quando a Ana Luísa já estava um pouco maior, parei de amamentar, voltei a estudar, a sair algumas vezes e então comecei a pensar que se arrumasse um namorado teria que ser O cara... ele teria que "preencher" tantos requisitos que eu já tinha desistido antes de encontrar alguém!Rsrs "Tinha que ser um cara mais velho. Postura, comportamento, atitudes de homem de verdade. Que já tinha passado da fase de "abraçar" a balada todos os finais de semana. Tinha que gostar muito de criança. Entender que eu não poderia sair sempre. Precisava ser responsável".... Eu definitivamente não estava à procura mas precisava pensar que não poderia arrumar "qualquer um" e a pessoa teria um longo caminho até chegar na minha casa e conviver com a minha filha.
Resumindo a história: saí com umas amigas, numa quinta-feira e encontramos com o meu vizinho (pela segunda vez sem ser no elevador após 1 ano e meio morando lá no prédio) e fiquei com ele na balada! Como assim??? Eu pensei tanto e como eu apronto uma dessas?  Mas, também meio caminho andado porque ele já conhecia toda a minha família e "babava" pela Ana Luísa desde que ela nasceu só que precisávamos ir com calma.
Contrariando metade dos meus pensamentos e idéias, no dia seguinte ele me chamou para sair, passou no apartamento para me buscar, entrou e sentou no chão para brincar com a Aninha; no sábado ia viajar com ela e mais uma vez nos encontramos. Depois de uns dias longe, conversamos algumas vezes e chegando aqui não tinha como saber o que aconteceria... então mandei uma mensagem avisando que tínhamos voltado e no mesmo dia ele foi lá em casa e "nunca mais saiu"!Kkk  E fui vendo que ele preenchia todos os requisitos necessários! Seria mesmo? Tão fácil? Primeira tentativa? Estava bom demais para ser verdade... e era! E ainda tinha o "plus" que é a família dele que ficará para o próximo post.
Após uns dias, a Aninha (quase 1 ano) começou a perceber aquele homem diferente que abraçava e beijava a mamãe e ela ficava irritadíssima, manhosa, grudava em mim, só queria colo e aí começou a jogar os brinquedos nele. Ela sempre gostou dele, brincava, ia no colo, mas isso tinha quer ser longe de mim.
Sempre tratamos isso com naturalidade, apesar de ela ser pequena explicava que era o namorado da mamãe, falávamos apenas "tio" ou só "Caio", nos abraçávamos para ela ver que era carinho, ela participava muito e o via todos os dias. Passando 1 ou 2 meses, ela começou a ter ciúmes de mim com ele (trocou de lado fácil! Vocês acham que pode?) e quando sentávamos no sofá ou nos abraçávamos ela grudava nas pernas dele, passou a querer jantar e comer a frutinha de sobremesa só com ele... eles sempre tiveram uma "paixão platônica" já antes do namoro, a partir dali passaram "Super Bonder" e ninguém conseguiu mais desgrudar.
Desgrudar também era difícil porque ela não tinha babá, era só eu e minha mãe para cuida-la, então estava sempre comigo e com o Caio (que ela sempre chamou de "Cacaio"). Ficávamos em casa nos finais de semana quando meus pais saíam e ele nunca reclamou; as inúmeras vezes que eu ia fazer ela dormir, também pegava no sono e ele ficava esquecido na sala, quando dormia com a gente, acordava de madrugada para trocar fralda, fazer mamadeira e ainda ir na farmácia comprar remédio sempre de bom humor.
Nunca soubemos o que é ser um casal de namorados que sai, viaja sem preocupação alguma; que quando casa tem tempo, sossego, que sai e volta a hora que quer... e há uns meses ele chegou aqui em casa à noite após o trabalho bem na hora do banho das crianças, e me perguntou como seria se tivéssemos casado e eu não tivesse a Aninha e já respondendo: "seria um sossego, tudo calmo, arrumadinho e deve ser bem sem graça né?!" Nem sei como encontrei uma pessoa com os pensamentos tão iguais aos meus, os valores, o cuidado com a família, o gosto pela bagunça e o barulho de todo mundo junto que eu amo!


Réveillon 2009/2010


Nosso casamento em abril de 2011


Comemoração do Dia dos Namorados em 2009


Jantar no Kindai em 2010

Definitivamente não teria outra pessoa tão certa para eu dividir a minha vida e a da minha filha. Concordam?
Espero que todas as mães que passam por essa situação tenham a mesma sorte que eu!

Beijos.

Um comentário:

Dani Cartaxo disse...

Nossa Thaty, que lindo, que emocionante!!Que bom que vc divide com a gente a sua historia, a sua família e suas experiências. Vcs são realmente muito abençoados por Deus!! Bjs

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