terça-feira, 21 de maio de 2013

"Mãe Solteira"


Boa noite!

Depois de contar todas as minhas histórias da primeira gravidez, o nascimento da Ana Luísa.. acho q faltou um post relacionado a tudo isso e então hoje vim comentar sobre o meu ponto de vista e experiência de "ser mãe solteira".



Essa minha opção (fato) era certa desde o dia em que descobri a gravidez... acho que alguns podem pensar "mas como?","egoísta!" ou qualquer outra coisa que quiserem mas sempre escutei e acreditei no "melhor estar separado e feliz do que ficar junto e ser infeliz" porque as crianças percebem tudo então a minha culpa em relação a isso sempre foi zero.
 Esse mundo da maternidade é tão corrido,  rico de prazeres, descobertas maravilhosas que só hoje pensei sobre isso para escrever aqui para vocês!Rsrs 
Esse fato nunca foi peso ou problema para mim... mas com certeza para algumas pessoas. Já comento também que palpites e opiniões vem de todos os lados quando vivemos essa situação e se a mãe é "nova" como eu era, a maioria acha que não sabemos nada. E aí que usei e abusei do "(nem) entra por um ouvido e sai pelo outro" e também "vai ajudar a cuidar ou sustentar? Então agradeço mas estou passando conselhos e olhares tortos".
Na verdade, pensando apenas no meu lado de mãe e da personalidade forte, gostei de tomar todas as decisões e escolhas da vidinha da Ana Luísa, fazer tudo do meu jeito e quando eu ficava em dúvida ou precisava de ajuda mesmo papai e mamãe estavam sempre prontos! Como já comentei com vocês no início do blog, tudo se encaixou perfeitamente e sinceramente, com tantas coisas que temos que fazer, não precisamos de mais uma para "pensar" ainda mais antes da hora (de ser questionada pela criança).
Para nós, não acho que seja um problema.. devemos pensar e ponderar em como explicar e agir em relação ao filho(a), mas sempre com a verdade de acordo com as perguntas que são feitas e a faixa etária.
Quando eu saía com a Aninha, percebia algumas pessoas que olhavam para a minha mão, automaticamente, mas  não comentava nada quando viam que não tinha aliança; e também quando me perguntavam respondia sem problemas mas já "cortando" o assunto para quem eu não queria aprofunda-lo.
Quando somos "pai e mãe" nos tornamos ainda mais leoas, destemidas, corajosas, seguras e não temos a opção "amolecer" ou o botão "off" em nenhuma situação como a hora da vacina, passar a noite acordada ou dormir sentada com a criança no colo, quando ela cai e realmente se machuca, sair para comprar remédio de madrugada e na educação! 
Aliás, a parte da educação pelo menos por aqui foi bem difícil... nós tínhamos 20 pessoas em volta para apenas brincar e agradar e só eu para educar. Sempre tive que ser muito chata e firme. Ah, e "amolecer" só escondido, já adianto para as estreantes nesse mundo! Nós, mães (solteiras ou casadas), choramos inúmeras vezes trancadas no quarto e/ou banheiro sentindo dó dos pequenos e culpa por ter agido de "tal maneira" em diversas situações.
A Ana Luísa sempre teve muito amor, carinho, limites, educação, conversa e verdade em casa. Cada vez que pergunta sobre o assunto eu respondo naturalmente e até agora não demonstrou "sinais de alerta" para eu me preocupar com a situação que vivemos porque está tudo bem claro e definido.


2 comentários:

Unknown disse...

Pode corrigir: 2 para educar, você e seu pai, tá????

Unknown disse...

kkk Verdade! Meu pai sempre me ajudou!!!

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